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O Brasil foi “inventariado”, à abertura da “sucessão dos falecidos”, (Antonio e Caetana), aconteceu entre 1911/1914†, até o ano de 1919. Contrariando à implantação da república🇧🇷

Entre “1925 a 1930†”, o inventário foi falsificado é roubado no fórum de Montes Claros – MG, 1°, 2°, 3°, cartórios do fórum da mesma cidade, dentre outras em todo Brasil🇧🇷

Dizia Eça de Queiroz:

“A Assembleia da República é um lugar que:
Se for gradeado, será um zoológico,
Se for murado, será presidio,
Se você colocar uma tela será um circo,
Se eles colocarem lanternas vermelhas, será um bordel,
E se você puxar a descarga não fica ninguém…”

será retroativo de 2019 a 1819.

Não se sabe exatamente onde se começa a história aqui contada, uns dizem que ela era filha do imperador com uma escrava e por nascer branca precisou sair da corte do Imperador Pedro I e foi mandada em diligência para uma afastada fazenda de propriedade do império. Outros dizem que seu marido, um renomado Alferes da Corte era um homem de muita posses e sua família era muito influente. Há ainda alguns que dizem que as terras são heranças de parentes de Portugal. Fato é que não sabemos a origem de tantas terras, mas isso torna-se até irrelevante perto do fato mais importante nessa história, e sim que fim levou.

Vamos a nossa bela, triste e real história…

Em 1865 o Alferes Antônio Pereira de Araújo da Silva casou-se com Caetana Xavier Do Ó, na Igreja Matriz de Montes Claros; O registro civil foi feito no Cartório do distrito de Minas Novas. Dessa bela união tiveram 2 filhos Domingos Pereira de Araújo que não se casou e Antônia Pereira de Araújo, que se casou com Delfino de Magalhães Ferreira, em 1888 na mesma cidade.

Antônio e Caetana viveram felizes com sua família na enorme e bonita sede da Fazenda Montes Claros, até que com idade avançada Antônio faleceu em 1914 e Caetana em 1911.

Seria então o momento dos filhos Domingos e Antônia herdarem as Fazendas que compunham a enorme fazenda Montes Claros. As terras que seriam herdadas correspondem hoje ao norte de Minas Gerais e sul da Bahia, sendo que no local da sua sede fundou-se em homenagem ao nome da fazenda a cidade de Montes Claros em Minas Gerais

Mas como dito, seria. Seria se não fosse uma perspicaz fraude muito bem tramada pelos nossos personagens vilões, ao qual curiosamente os vilões da nossa história deveriam ser os mocinhos: O padre (cônego) e o dono do cartório (tabelião), o juiz e o prefeito.

Quando os filhos iniciaram o inventário para herdar os bens deixados pelos seus pais, eis que os vilões começaram a agir. O primeiro passo foi desaparecer com o filho Domingos. Alguns dizem que ele foi assassinado na escadaria da Igreja Matriz, outros afirmam que foi morto em tocaia e seu corpo jogado queimado e jogado no rio. Mas hoje não se sabe ao certo o que houve, apenas tem-se que sua morte não consta em nenhum registro, nem da igreja, nem do cartório e nem nos dados da polícia.

Assustados Antônia e seu marido Delfino fugiram para Belo Horizonte com seus filhos, temendo pela vida e segurança de sua família.

Uma vez esvaziadas as fazendas tornou-se mais fácil para os vilões agirem e dar aparência de legalidade a fraude. Veja o que fizeram: Criaram um falso Antônio Pereira de Araújo.

Sim, criaram um personagem fantasma de nome idêntico ao proprietário das terras da nossa história. Esse personagem fantasma e falso era nascido no estado de São Paulo na cidade Pompéia (onde após pesquisas descobriu-se que não existe em nenhum cartório esse registro do falso Antônio). O primeiro passo da fraude estava dado.

Faltava ainda para os vilões transmitirem a propriedade para nome deles, finalizando a fraude. E arquitetaram um plano muito bem pensando:

1º Mataram e expulsaram os verdadeiros donos;

2º. Criaram um personagem de mesmo nome do proprietário que constava no registro;

3º. Criaram vários outros personagens fantasmas! Esposas e filhos do personagem falso que assumiu a propriedade das fazendas.

Pasmem! O personagem falso casou-se 6 (seis) vezes, ficando viúvo em todos os casamentos. E o pior, em todos os casamentos teve uma infinidade de filhos, por óbvio todos falsos para perpetrar o golpe.

E então vinha a finalização do golpe, para cada viúva um inventário e para cada inventário uma repartição da propriedade entre os supostos herdeiros. Assim se repetiu por 7 (sete) vezes, incluindo o inventário do personagem Antônio.

Repartiu-se em vários e vários herdeiros e proprietários as terras afanadas pelo golpe, a enorme propriedade foi repartida em várias glebas.

4º. E a finalização do golpe, nossos vilões compraram ou receberam em doação as glebas correspondente as fazendas afanadas, no final a fazenda foi transferida exatamente e exclusivamente para os vilões que perpetraram o golpe.

As fazendas viraram cidades, bairros, ruas, lotes, os herdeiros dos vilões viraram incorporadores, donos de fazendas, deram seus nomes aos bairros das cidades e destruíram quase, disse quase, todas as provas do golpe.

Porém, quase 80 anos depois, um tataraneto de Antônio e Caetana resolveu investigar. Por quase 6 anos esteve em cartórios, fóruns, delegacias, igrejas, museus em todo o Estado de Minas, São Paulo, Bahia e Distrito Federal. Sofreu diversas ameaças de autoridades do executivo, do judiciário e eclesiásticas e pode ver cartórios e museus serem incendiados, documentos desaparecerem na surdinas e testemunhas com medo de falar.

Isso apenas aguçou mais a curiosidade, qual razão para abafar um golpe perpetrado a mais de 80 anos? A resposta veio quando descobriu-se que, em proporções menores, o mesmo modo operando vinha sendo repetido através de falsificações de documentos, grilagens, ameaças e roubo de terras. E os beneficiários desses golpes? Prefeitos, juízes, incorporadoras de terras, construtoras grandes, latifundiários, políticos grandes e importantes, donos de cartórios.

Veio então a pergunta: o que fazer? Como brigar com tantos poderosos e ricos?

A resposta foi encaminhar toda a vasta e longa documentação ao Ministério Público Federal, esperando uma investigação. O Ministério Público Federal encaminhou ao Ministério Público Estadual com sede em Montes Claros, e esse por sua vez entendeu que não careceria de investigação, optando em arquivar definitivamente a questão.

Quer ver e tirar suas próprias conclusões?

Fique a vontade, nesse site você encontrará toda a documentação reunida nesses anos de pesquisa.

 

Denúncia ao Ministério Público Federal:

 

 

 


Quem foi a Mãe?, de onde veio?, filha de quem? Dona Maria II

D. Pedro IV – 22 Dezembro 1828 – O Rei Jorge IV de Inglaterra recebe D. Maria da Glória como Rainha de Portugal.

 

Documentações envolvendo os Estados e a União:

Volume 1 – Parecer MP e Processo Judicial

Volume 2 – Certidões e Falsificações

Volume 3 – Documentos Falsos envolvendo Estado, Igreja e União

Volume 4 – Inventários e Transferência Fazenda Montes Claros

Volume 5 – Desmembramento Fazendo Santa Cruz / Montes Claros

Volume 6 – Desmembramento Fazenda Santa Cruz / Montes Claros / Sede Bela Vista

Volume 7 – Falsificação Partilhas / Falsos Herdeiros e Mapas

Volume 8 – Relação Falsos Herdeiros e Conferência de Propriedade pelo Estado e União